Também no concelho de Faro todos esses efeitos estão presentes. É sintomático o crescimento do desemprego que, no mês de Março deste ano, numa tendência de aumento, foi o maior de sempre nestes dois anos de Covid – 3413 desempregados inscritos no Centro de Emprego. E é sabido que os números oficiais do IEFP são bem abaixo da realidade do desemprego e do subemprego, pois não são contabilizados os trabalhadores em formação profissional, os estágios, os part-times, os inactivos (quem já nem procura trabalho) e os milhares de “informais” (trabalhadores ilegais e clandestinos, sem qualquer vínculo laboral).