A direita, sempre tão “rigorosa” nas contas, sobretudo quando se trata de regatear uns cêntimos do salário mínimo ou das pensões, e sem pestanejar quando lhe passam por debaixo do nariz salários tão chorudos quanto obscenos, sempre tão pronta a prescrever orientações para a vida dos trabalhadores e pensionistas, aos quais dita que não podem viver acima das suas possibilidades, é a mesma direita que se permite para si própria andar em roda livre à conta do erário público.